Quem pinta o sol

Quem pinta o sol pintalga os beirados do céu
Onde reside a solidão clonada por um afago angustiado
Onde o tempo se despe e desnuda num lamento tão desconsolado

Quem pinta o sol amplia o poente até ele adormecer sereno e apaixonado
Deixa na ressaca do dia um beijo diluir-se no palato dos desejos desesperados
Com elegância e finura asfixia os mais milimétricos sussurros tão, tão ansiados

FC

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